Eis-me aqui em mais uma edição do "Diário de um Headbanger" e desta vez a aventura é a passagem nesta sexta-feira última (15 de Maio, para ser mais exato) da banda "Sabbath com o Dio", vulgo "Heaven and Hell" em São Paulo no Credicard Hall.
A primeira coisa a se considerar é a dificuldade deste editor para se locomover na grande metrópole que é São Paulo, especialmente quando não possuo o menor senso de direção. hehehe... Chegar ao Credicard Hall na hora do rush foi uma tarefa digna da família Griswold. Eu sei que muitos paulistanos que lêem o blog vão rir da minha cara quando eu disser que passei três vezes sobre a ponte João Dias e ainda assim consegui entrar em ruas erradas, mas a lição fica para a vida gente: Compre um GPS ou morra tentando!
Mas chega de falar sobre mim e vamos falar sobre o evento em si. O show foi memorável pelo calibre dos artistas que ali se encontraram: Não apenas uma, mas QUATRO lendas do rock ao mesmo tempo, contudo não foi "histórico" como se anunciava.
Os motivos foram pequenos detalhes e nenhum deles tem relação a qualidade das músicas apresentadas: Som ensurdecedor, atraso no início, curta duração, problemas técnicos. Vamos falar um de cada vez.
O show marcado para começar as 22h00 atrasou um bocado e fez muitos fãs que aguardavam ansiosos na pista (eu fiquei nas cadeiras superiores) ficarem impacientes. Nada menos que 30 minutos! Ainda menos do que os 60 minutos do Iron Maiden, porém sem nenhuma explicação por parte da banda ou de quem quer que seja, o que me deixou um pouco aborrecido.
As 22h30, todas as luzes se apagam, o público grita e o coração bate forte. A intro com "E5150" emendado com "Mob Rules" (ambas do disco "Mob Rules") é de encher os olhos de lágrimas. Ver pela primeira vez ao vivo Dio, Vinny, Iommi e Butler é uma coisa que nenhum rockeiro deveria morrer sem conferir antes.
A pancada prossegue com "Children of the Sea" (uma das minhas favoritas) e "I". O problema é que o som estava absurdamente alto e misturado com a acústica, ficava muito saturado, distorcendo o som, principalmente na guitarra. Tá certo, é Metal e tem que ser alto, mas também é música para ser apreciada e da forma com que o som foi equalizado, muitas notas tocadas da guitarra de Iommi soaram nos tímpanos como abelhas numa colméia.
Na sequência é hora da primeira do disco novo, "The Devil You Know", que eu não tinha ouvido ainda, chamado "Bible Black". No início da música, o microfone de Dio dá um problema e a platéia não ouve os vocais, que são restaurados apenas uns dois minutos depois, o que cortou um pouco a experiência. Contudo, fiquei positivamente impressionado com a sonoridade e virtuosidade da banda nesta e em "Fear" e "Follow the Tears" e por isso pretendo comprar o album nas próximas semanas.
Outra favorita pessoal, "Die Young" do disco que dá nome a banda, foi cantada em coro com muita emoção pelos presentes e uma grande surpresa para mim, "Heaven & Hell" virou quase uma Jam progressiva com todo o destaque para a guitarra de Iommi, ainda que tenha apresentado problemas com o instrumento no começo da música. Aliás, o coro da introdução por parte do público, é de arrepiar os cabelos da nuca. Nem "Fear of the Dark" com o Iron conseguiu ser tão emocionante.
Para fechar os 90 minutos e as 13 faixas do set list (pouquinho, não acham?), no Bis são tocadas "Country Girl" que abre para a fantástica "Neon Knights" e os que não tinham perdido a voz até o momento, se acabaram de vez.
A imprensa especializada afirmou com veemência que o show de Sábado foi bem melhor que o de Sexta. Eu, particularmente, voltei muito satisfeito e valeu ter me perdido e rodado a esmo por São Paulo, contudo não posso deixar de dizer que eu esperava um pouco mais, principalmente no quesito de duração do show. Terrivel mesmo é pensar que alguns "fãs" sairam chateados por não ter ouvido "Paranoid" ou coisas do Dio solo ou com o Rainbow... É, tem gente que não tem tato para certas coisas...
Heaven & Hell Set List
-E5150 (intro)
-Mob Rules
-Children of the Sea
-I
-Bible Black
-Time Machine
-Fear
-Falling off the Edge of the World
-Follow the Tears
-Die Young
-Heaven & Hell
Encore
-Country Girl
-Neon Knights
A primeira coisa a se considerar é a dificuldade deste editor para se locomover na grande metrópole que é São Paulo, especialmente quando não possuo o menor senso de direção. hehehe... Chegar ao Credicard Hall na hora do rush foi uma tarefa digna da família Griswold. Eu sei que muitos paulistanos que lêem o blog vão rir da minha cara quando eu disser que passei três vezes sobre a ponte João Dias e ainda assim consegui entrar em ruas erradas, mas a lição fica para a vida gente: Compre um GPS ou morra tentando!
Mas chega de falar sobre mim e vamos falar sobre o evento em si. O show foi memorável pelo calibre dos artistas que ali se encontraram: Não apenas uma, mas QUATRO lendas do rock ao mesmo tempo, contudo não foi "histórico" como se anunciava.
Os motivos foram pequenos detalhes e nenhum deles tem relação a qualidade das músicas apresentadas: Som ensurdecedor, atraso no início, curta duração, problemas técnicos. Vamos falar um de cada vez.
O show marcado para começar as 22h00 atrasou um bocado e fez muitos fãs que aguardavam ansiosos na pista (eu fiquei nas cadeiras superiores) ficarem impacientes. Nada menos que 30 minutos! Ainda menos do que os 60 minutos do Iron Maiden, porém sem nenhuma explicação por parte da banda ou de quem quer que seja, o que me deixou um pouco aborrecido.
As 22h30, todas as luzes se apagam, o público grita e o coração bate forte. A intro com "E5150" emendado com "Mob Rules" (ambas do disco "Mob Rules") é de encher os olhos de lágrimas. Ver pela primeira vez ao vivo Dio, Vinny, Iommi e Butler é uma coisa que nenhum rockeiro deveria morrer sem conferir antes.
A pancada prossegue com "Children of the Sea" (uma das minhas favoritas) e "I". O problema é que o som estava absurdamente alto e misturado com a acústica, ficava muito saturado, distorcendo o som, principalmente na guitarra. Tá certo, é Metal e tem que ser alto, mas também é música para ser apreciada e da forma com que o som foi equalizado, muitas notas tocadas da guitarra de Iommi soaram nos tímpanos como abelhas numa colméia.
Na sequência é hora da primeira do disco novo, "The Devil You Know", que eu não tinha ouvido ainda, chamado "Bible Black". No início da música, o microfone de Dio dá um problema e a platéia não ouve os vocais, que são restaurados apenas uns dois minutos depois, o que cortou um pouco a experiência. Contudo, fiquei positivamente impressionado com a sonoridade e virtuosidade da banda nesta e em "Fear" e "Follow the Tears" e por isso pretendo comprar o album nas próximas semanas.
Outra favorita pessoal, "Die Young" do disco que dá nome a banda, foi cantada em coro com muita emoção pelos presentes e uma grande surpresa para mim, "Heaven & Hell" virou quase uma Jam progressiva com todo o destaque para a guitarra de Iommi, ainda que tenha apresentado problemas com o instrumento no começo da música. Aliás, o coro da introdução por parte do público, é de arrepiar os cabelos da nuca. Nem "Fear of the Dark" com o Iron conseguiu ser tão emocionante.
Para fechar os 90 minutos e as 13 faixas do set list (pouquinho, não acham?), no Bis são tocadas "Country Girl" que abre para a fantástica "Neon Knights" e os que não tinham perdido a voz até o momento, se acabaram de vez.
A imprensa especializada afirmou com veemência que o show de Sábado foi bem melhor que o de Sexta. Eu, particularmente, voltei muito satisfeito e valeu ter me perdido e rodado a esmo por São Paulo, contudo não posso deixar de dizer que eu esperava um pouco mais, principalmente no quesito de duração do show. Terrivel mesmo é pensar que alguns "fãs" sairam chateados por não ter ouvido "Paranoid" ou coisas do Dio solo ou com o Rainbow... É, tem gente que não tem tato para certas coisas...
Heaven & Hell Set List
-E5150 (intro)
-Mob Rules
-Children of the Sea
-I
-Bible Black
-Time Machine
-Fear
-Falling off the Edge of the World
-Follow the Tears
-Die Young
-Heaven & Hell
Encore
-Country Girl
-Neon Knights
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